sábado, 4 de novembro de 2017

EUFEMISMO: UMA FIGURA DE LINGUAGEM IMPORTANTE PARA OS LÍDERES



Ser líder, atualmente, não é uma função fácil, pois, com a eclosão das tecnologias da comunicação, as pessoas, felizmente, obtiveram voz e indagam as suas opiniões sobre variados temas. Tal senso crítico proliferou no ambiente corporativo e, assim, exige que o líder saiba se expressar na forma que os colaboradores não se sintam ofendidos e oprimidos.
Uma das formas de contornar futuros transtornos em relação às práticas comunicativas e que perpetue uma relação harmoniosa, entre líder e colaborador, é o uso da figura de linguagem – eufemismo.
Segundo o crítico literário Massaud Moisés (2013, p. 180) – fincado aos estudos de Nyrop-, salienta que “[...] designa o conjunto de meios linguísticos por meio dos quais mascaramos uma ideia desagradável, odiosa ou triste [...] é, pois, um abrandamento, graças ao qual evitamos o nome próprio nos casos em que o seu emprego poderia chocar por uma razão qualquer”. Cereja e Magalhães (2013, p.106), numa visão didática, relata que tal figura de linguagem “consiste no emprego de uma palavra ou expressão no lugar de outra palavra ou expressão considerada desagradável e chocante”. Estes autores trazem o seguinte exemplo para demostrar o uso prático do eufemismo:
Alma minha gentil que te partiste
Tão cedo desta vida [...]
Nesses versos de Camões, é verificado que o poeta português empregou o verbo “partir”, ao invés de “morrer”.
Voltando ao ambiente corporativo, listamos dez eufemismos que deve ser usado pelos líderes:
1 – “A sua compreensão está equivocada. ”
Ao invés de “ Você está errado. ”
2 – “Houve uma falha de comunicação sobre o que expliquei. ”
Ao invés de “Não entendeu nada o que eu disse. ”
3 – “A forma que executa o seu trabalho, não condiz com a política da empresa. “
Ao invés de “Você não faz nada correto. ”
4 – “Percebi que você anda desmotivado. O que posso te ajudar? “
Ao invés de: “Você está preguiçoso, não faz o que exijo. ”
 5 – “Tenha mais foco na execução da sua função, para que a empresa esmere bons resultados. ”
Ao invés de: “Converse menos e faça o que a empresa te paga. ”
6 – “Ultimamente, percebi a sua ausência na empresa. Houve algum problema que possamos te ajudar? “
Ao invés de “Você anda faltando bastante. “
7 – “Seu relatório foi contestado pelo cliente. Preciso que o revise, para celebrarmos um bom convívio com o mesmo. “
Aon invés de: “O cliente não gostou do seu relatório. Refaça agora! “
8 – “Infelizmente, não compreendi a mensagem do e-mail que me enviou. Pode me explicar sobre a temática do mesmo? “
Ao invés de. “Seu texto está mal escrito. Não compreendi nada. “
9 – “Algumas atitudes suas, ultimamente, não condiz com a filosofia da empresa, assim, necessitamos em lhe advertir. “
Ao invés de: “Você será punido por fazer coisas erradas aqui na empresa. “
10 – “Agradecemos pelo seu esforço conosco, mas, infelizmente, você foi desligado do quadro de colaboradores. “
Ao invés de “Você foi demitido. “

REFERÊNCIAS:
MOISÉS, Massaud. Dicionário de termos literários.12 ed. São Paulo: Cultrix, 2013
CEREJA, William Roberto & MAGALHÃES, Thereza Cochar. Português: linguagens. 9 ed. São Paulo: Saraiva, 2013.


segunda-feira, 16 de outubro de 2017

OS DEZ MANDAMENTOS PARA O USO DO HÍFEN



1 – Colocarás, com precisão, o hífen quando o segundo elemento iniciar com a letra H. Exemplos: super-homem, semi-hospitalar, anti-higiênico e etc.
Dica essencial: palavras que se iniciam com -des e -in não terás hífen, pois o segundo elemento perderás a letra H. Exemplos: desumano, inábil, inumano.
Dica essencial: A palavra “subumano” é uma exceção da regra.
2– Colocarás hífen em ex, sem, aquém, recém, além, pós, pré, pós. Exemplos: ex-marido, pós-venda, pré-projeto, sem-teto
3- Sempre colocarás hífen quando a vogal, do término do primeiro elemento e início do segundo, forem iguais. Exemplos: anti-inflamatório, micro-ondas, micro-ônibus, semi-interno.
4 – Colocarás, com todo amor, hífen quando o término do primeiro elemento e início do segundo for a mesma consoante. Exemplos: inter-racial, super-racional.
5 – Colocarás hífen, com todo cuidado, quando o segundo elemento começar por: açu, guaçu e mirim; todas de origem tupi-guarani. Exemplos: amoré-guaçu, anajá-mirim.
6 – Colocarás hífen em todos os encadeamentos vocabulares. Exemplo: ligação Angola- Moçambique, a divisa Liberdade-Igualdade- Fraternidade etc.
7 – Não irás colocar hífen quando a última e a primeira letra,  dos dois elementos, forem vogais diferentes. Exemplos: autoescola, coautor, extraescolar.
Dica essencial: No caso do prefixo CO, aglutina-se com o elemento posterior mesmo se for o vocábulo O. Exemplos: coordenar, cooperar, coobrigar, cooptar e etc.
8 – Não poderás colocar hífen se o primeiro elemento terminar com uma vogal e o segundo não começar com R o S. Exemplos: anticorrupção, geofísica, semiautomático.
Dica essencial: No caso de “vice”, o hífen continua. Exemplo: vice-presidente, vice-almirante.
9 – Nunca irás inserir hífen se o primeiro elemento terminar com uma vogal e segundo começar com R ou S e deverás duplicar essas consoantes Exemplos: antissocial, contrarregra, minissaia.  
10 – Jamais colocarás hífen quando o primeiro elemento termina com consoante e o segundo com vogal. Exemplos: interescolar, hiperativo, superinteressante.


domingo, 30 de abril de 2017

THE POWER RANGERS

Hello, my favorite CaleidoscopianXs!

Teacher Karen hoje traz, dentro do tema do blog desta semana, uma lenda da década de 90: OS POWER RANGERS!

Este seriado, que se tornou muito famoso no mundo todo, teve a produção de alguns filmes, foi inspirada na série japonesa Super Sentai. Tal série era composta de séries de televisão infanto-juvenis, filmes, histórias em quadrinhos e brinquedos.
A história desses heróis teve início em 1993, pela Saban Entertainment, nos Estados Unidos. Em 2001, os direitos foram vendidos para a BVS Entertainment em parceria com a Walt Disney Company. A Saban recuperou os direitos da franquia em 2010. A partir daí, as séries são produzidas pela Saban Brands, LCC e pela SCG Power Rangers.
No Brasil, esta série fez e faz muito sucesso ainda. Já foi exibida pelos canais: Fox Kids, Rede Globo, Jetix, Disney XD e Nickelodeon. Porém, hoje, o direito da franquia pertence a Rede Bandeirantes e ao Cartoon Network. Todas as séries estão disponíveis no Netflix. Portanto, você pode conferir todos os episódios de POWER RANGERS!!! 

Um pouco da história

Sabemos que, os episódios e filmes dos Rangers são cheio de efeitos especiais. Pois bem, este tipo de entretenimento é chamado de Tokusatsu, que é uma abreviatura da expressão japonesa “tokushu satsuei”. Em português, podemos considerar a seguinte tradução: “filme de efeitos especiais”. Tal termo é sinônimo de filmes ou séries live-action de super-heróis produzidos no Japão. A ênfase se dá nos efeitos especiais, mesclando técnicas como pirotecnia e computação gráfica.
Você consegue se lembrar das faíscas e explosões nos episódios? Pois é! Eis aí a explicação.
Para entendermos um pouco mais da história, devemos voltar ao final da 2ª Guerra Mundial. Em 1945, houve uma enorme expansão nacionalista da parte dos americanos. A criação, divulgação e produção de heróis como SupermanMulher Maravilha Capitão América, entre outros, aumentou significantemente. Portanto, acredita-se que o Japão, temendo que essa invasão de heróis ocidentais adentrasse seu território, resolveu iniciar os primeiros projetos de criação de seus próprios "heróis".
           
Filmes
  • 1995: a 20th Century Fox levou a série de TV ao cinema. A trama foi filmada em Sydney, na Austrália. A produção criou uma história, adereços e pacotes gráficos, bem diferentes das temporadas iniciais. Além da presença de personagens exclusivos. O 1º filme foi lançado em junho de 1995 nos Estados Unidos e em setembro do mesmo ano, chegou ao Brasil.
  • ·1997: o filme que veio 2 anos depois, foi mais fiel à história da série servindo de pontapé inicial para Power Rangers: Turbo. Este não teve o sucesso do 1º, fazendo com que um filme baseado em ''Power Rangers: Força do Tempo'' fosse engavetado pela Saban, para não correr risco de outro fracasso nas telonas.
  • 2017: após 20 anos do 2º filme, mais um filme foi lançado! Neste ano, os fãs puderam conferir nos cinemas os icônicos super-heróis da década de 90. E quem não os conhecia, pode conferir a saga dos jovens Jason, Billy, Kimberly, Trini e Zack. Que são os 5 jovens que se conhecem na escola e em um determinado dia se encontram em uma mina e acabam descobrindo cinco pedras, cada uma de uma cor diferente. Transformados pelas pedras, mais fortes e resistentes, voltam a mina com o intuito de desvendar o que havia acontecido ali anteriormente. É então que se deparam com a nave de Zordon. Ele então, explica que eles são os novos Power Rangers e que sua missão é enfrentar a vilã Rita Repulsa. O final do filme deixa a plateia a espera de uma continuação. 
1995
1997

2017

And these are THE POWER RANGERS! Espero que tenham curtido este tema sobre cultura inglesa X asiática.
Espero vocês na próxima semana! Have a great Holiday!
Teacher Karen. 


domingo, 16 de abril de 2017

CONDICIONAIS: A SAGA (PARTE IV)


And here we are again! Hoje a saga termina, my friends!
E para falarmos do último tópico que é sobre conselhos e recomendações, vamos utilizar as palavras SHOULD, WOULD e COULD. A formação das estruturas são:
1. “IF” + passado simples + conselho/recomendação (should/would/could). 

Ex.: “If I were you, I would study more for the test” (Se eu fosse você, eu estudaria mais para o teste).

2. “IF” + passado simples + conselho/recomendação (should/would/could) + presente perfeito.
Ex.: If we had time, we could have gone to the movies (Se nós tivéssemos tempo, nós poderíamos ter ido cinema).

3. Conselho/recomendação (should/could) + infinitivo. 
Ex.: “I think you should change your job” (Eu acho que você deveria trocar de emprego).

And we finished! A saga se encerra aqui. Mas não pense que o assunto já está terminado. Voltaremos a falar sobre condicionais da língua inglesa, pois este assunto além de importante é vasto.
Teacher Karen agradece por acompanhar a saga das condicionais! Voltarei em breve, CaleidoscopianXs!

domingo, 9 de abril de 2017

Condicionais: A Saga - Parte III



And here we are again!

CaleidoscopianXs! Teacher Karen voltou e voltou com a 3ª parte da nossa Saga Condicionais. E o que temos para hoje? Temos a 3ª Condicional e vamos abordar sobre orações com tema “possibilidades” usando as palavras “may” e “might” para representá-las.

Aqui temos como estrutura “might/may” + infinitivo para falarmos sobre uma futura possibilidade. Ex.: “We might have a picnic tomorrow, but it depends on the weather” (Nós faremos um piquenique amanhã, mas vai depender do clima). A consequência é “nós faremos um piquenique amanhã”, aqui a palavra “might” é que indica a possibilidade. A causa está no presente, por isso sua estrutura é definida como “might/may” + infinitivo.

Como sempre, temos mais exemplos:
• I may go to the mall, but I am not sure. I have a cold (Talvez eu vá ao shopping, mas não tenho certeza. Estou resfriado(a));
• We might go to USA this year, if we get the visa (Talvez nós vamos aos Estados Unidos, se nós obtivermos o visto).

That’s all for today, folks!

Teacher Karen espera você a semana que vêm e quer saber: qual a possibilidade de você perder a última parte da nossa saga? Esteja atento(a)! Saga Condicionais: o desfecho!

Condicionais: A Saga - Parte II



Hello, it’s me...
Teacher Karen está de volta com a parte II da Saga Condicionais da língua inglesa.
Vamos para o assunto de hoje: 2ª Condicional!

Desta vez, a oração, diferentemente da 1ª condicional, a qual a situação referida é sempre verdadeira, como verdades universais, aqui temos referência à uma situação hipotética.
Sua estrutura é composta por a palavra “if” + passado simples + condicional simples + infinitivo. Ex.: “If I had money, I would buy a house” (Se eu tivesse dinheiro, eu compraria uma casa). A causa agora está no passado simples “If I had money” e a consequência, “I would buy a house” é a condicional simples somada ao verbo “to buy” (comprar).

As palavras que representam o condicional simples são: WOULD (usada no exemplo já citado), COULD e MIGHT.

Mais exemplos:
- If I had more time, I could read more books” (Se eu tivesse mais tempo, eu poderia ler mais livros);
- If you were in the city, we might go to the movies (Se você estivesse na cidade, nós poderíamos ir ao cinema).

Esta foi a segunda parte da nossa saga! Domingo que vêm teremos mais. Não percam!

Have a nice week, guys! (=
Teacher Karen.
https://www.facebook.com/Teacher-Karen-1017847294951933/

domingo, 26 de março de 2017

CONDICIONAIS: A SAGA



Caleidoscópianos e anas, Teacher Karen está de volta!
Hoje o tópico é condicionais!

Em inglês, CONDICIONAIS são estruturas as quais descrevem se uma determinada condição, situação ou circunstância é verdadeira resultando em uma consequência específica. Ou seja, são estruturas que designam CAUSA e geram uma determinada CONSEQUÊNCIA.

Este assunto será abordado 4 em partes:
1. 1ª Condicional;
2. 2ª Condicional;
3. Possibilidade;
4. Conselho/Recomendação.

Comecemos, então, está nossa saga de causas e consequências! É importante saber que a palavra IF (SE) será muito utilizada durante a mesma.
1ª Condicional: 
- Presente: refere-se a uma situação que é sempre verdadeira como verdades universais. Ex.: If you freeze water, it turns into ice (Se você congelar água, ela se transfora em gelo). O tempo verbal utilizado aqui, é o presente. Tanto o verbo “congelar” (to freeze) e como “transformar” (to turn into), estão no presente simples.

- Futuro: sua estrutura é composta por “if + presente simples + futuro simples”. Aqui nos referimos à uma situação real ou possível. Ex.: If it rains today, I will stay at home” (se chover hoje, eu ficarei em casa). Temos uma causa no presente “If it rains today” e a consequência “...I will stay at home”. Importante lembrar que o verbo auxiliar “will” indica o futuro simples.
Obs.: a condicional do presente também pode ser usada com infinitivo ou com a palavra “can” (poder). 
Ex.: 
- If you miss the bus, get a taxi (se você perder o ônibus, pegue um taxi).
- If you miss the bus, you can get a taxi (se você perder o ônibus, você pode pegar um taxi).

E por hoje é só amiguinhos! Fiquem atentos. Semana que vêm a saga continua!
Kisses,
Teacher Karen.

domingo, 5 de março de 2017

Diário do José: as emoções dos textos

Boa tarde, Amigos.
Tudo bem com vocês?

AS EMOÇÕES NOS TEXTOS

Os sentimentos e as emoções estão cada vez mais presentes em nossa escrita. Enviar mensagens instantâneas, postagens nas redes sociais e textos diversos com fortes marcas de emoção ou sentimento, tem sido produzidos atualmente com o intuito de se aproximarem cada vez mais dos receptores. No entanto, devemos tomar cuidado para que tais emoções não soem de forma negativa ou exacerbada na comunicação. Por isso, convido vocês a refletirem alguns pontos que devemos nos atentar e termos cautela em utilizarmos nos textos.


INTERJEIÇÕES
As interjeições são as palavras que exprimem sentimentos, emoções, sensações, estados de espirito ou que aja sobre o interlocutor. Destas, temos:
alívio: ufa!
espanto: puxa!, xi! Oxe!
animação: avante!; upa!, coragem!
atenção: silêncio!, caluda!, psiu!
admiração: ah!, oh!, viche! (= virgem)
desejo: oxalá!, pudera!, tomara!
dor: ai!, ui!
aversão: chi!, irra!, ih!
aplauso: bravo!, apoiado!, viva!, muito bem!
repetição: bis!
dúvida: Hum!
interrogaçao: hein?, hem?
saudação: salve!, ei!, olá!, alô!, adeus!
apelo: alô!, ó!, ei!
advertência: alerta!, alto lá!, cuidado!
desacordo: ora!

O uso destas interjeições são usuais e devem ser acompanhadas da exclamação, mas cuidado! Use-as de acordo com o que realmente você deseja transmitir ao seu receptor.
PONTUAÇÕES
As pontuações nos auxiliam na produção do texto na expressão de sentimentos, organização sintática etc. Mas alguns sinais, que são bem utilizados, devem ser usados com atenção nas expressões dos seus sentimentos.
reticências: têm a função de indicar que a frase foi suspensa, houve dúvida, hesitação ou surpresa. (Muitos usam as reticências para dar pausa na ideia que está se produzindo, mas cuidado! Isso pode alterar totalmente o sentido do que você está querendo demonstrar).
aspas: função de isolar algo do contexto, citar algum texto, frase ou evidenciar determinados termos (gírias, arcaísmos, estrangeirismos).
exclamações: também conhecido como um ponto de admiração, devem ser usado após interjeições ou no fim de uma frase.

CAIXA ALTA
Colocarmos algumas palavras em caixa alta, remete a ideia de que alto está em evidencia. Mas note que colocar todo o texto em caixa alta, transmite a ideia de que estamos gritando. Por mais que essa não tenha sido a ideia quando foi criada a função nas máquinas de datilografia, mas hoje, com os recursos que temos para evidenciar algo, a opção caixa alta enquadrou-se neste conceito.

Então é isso amigos, use os recursos corretos para demonstrar corretamente o que vocês querem transmitir!

Espaço da Teacher Karen #2


Hello, my friends from Calendóscópio L.P.!
A contribuição da página Teacher Karen (https://www.facebook.com/Teacher-Karen-1017847294951933/) de hoje traz o assunto: Prefixo X Sufixo, porém na língua inglesa! Let's learn! \o/
Prefixos e sufixos são conjuntos de palavras que podem ser adicionadas ao final ou início de outra. Prefixos e sufixos dão outro significado a uma palavra.
Prefixos são adicionados no início de uma palavra gerando um novo significado a ela. Já os sufixos são adicionados ao final de uma palavra criando um novo significado a ela. 
Normalmente, a adição de um sufixo ou prefixo muda a classe gramatical da palavra. Em inglês, por exemplo, o verbo “like” (gostar) transforma-se em um adjetivo com a adição do sufixo “able”. “Likeabe” significa simpático ou amável. 
O substantivo “idol” (ídolo) se torna um verbo se o sufixo “ize” for adicionado, criando “idolize” (idolatrar). E um último exemplo, o substantivo “child” (criança) com a adição de “ish”, outro sufixo, se transforma em “childish” (infantil), um adjetivo.

Saiba mais:
“E-mail”, um termo que já entrou para o cotidiano da nossa língua portuguesa, é formado pelo prefixo “e-“, o qual faz referência a “eletrônico”. Este é um prefixo moderno que vem cada vez mais fazendo parte de nossas vidas em termos como “e-book”, “e-commerce” e “e-cash”.

Gostou do assunto? Mande dúvidas ou sugestões de sufixo e ou prefixos que queria saber!
See you soon, guys!
Teacher Karen.

segunda-feira, 13 de fevereiro de 2017

COMO USAR ESSE TAL DE ANEXO


COMO USAR ESSE TAL DE ANEXO?!
Olá, amigos. Tudo bem com vocês?
Existem várias dúvidas quanto o uso da palavra anexo. Muitas vezes eu escutei críticas por concatenar a preposição em + o substantivo anexo. Para entendermos melhor se realmente as críticas são, gramaticalmente, consistentes, vamos analisar a palavra atuando na sintaxe.
ETIMOLOGIA
Para prosseguirmos, vamos entender a história desta palavra. Anexo é uma palavra oriunda do latim Annexus, particípio passado de Annectere, que significa (AD = em + Nectere = unir, juntar, ligar.) Ou seja, Annectere é o mesmo que “em junção” ou “em ligação”. Logo, traduzida para a língua portuguesa como anexo. Veja que a tradução é anexo e não em anexo.

SINTAXE
Analisando a construção da oração, a palavra Anexo pode atuar como: verbo (anexar), como substantivo (anexo) ou adjetivo (anexo). Nesta reflexão, trataremos apenas da palavra atuando como substantivo e adjetivo.

I) Como Adjetivo
Quando a palavra anexo atua como adjetivo, ela acompanha a flexão do substantivo em gênero e número, como nos seguintes exemplos:

a) Mariana disse que o/s convite/s está/ão anexo/s a carta
b) Cristiane trouxe a nota anexa à lista.
II) Como substantivo
Considerando a atuação da palavra anexo como substantivo, pode-se permitir que ela seja antecedida pela preposição em, que estabelece ao substantivo a relação de tempo, lugar e especialidade. Vejamos alguns exemplos relacionados a preposição em:

a) Tempo: "Em Agosto viajaremos."
b) Lugar: "Devo estar em Brasília hoje a noite."
c) Especialidade: "Eu sou técnico em informática."
Tendo as relações em que a preposição em atuam bem fixadas, vamos repensá-la na oração, atuando junto ao substantivo anexo.
a) Cristina, segue/m a/s lista/s solicitada/s em anexo.
Neste caso, o substantivo anexo é invariável, ou seja, por mais que a oração esteja no plural, o substantivo não recebe a flexão de número. Percebemos também que a sua atuação está indicando que o arquivo enviado à Cristina, está dentro do veículo usado para transmitir a mensagem. Veja a atuação em outro exemplo:

João, os orçamentos estão em (ou NO) anexo!
Veja que no exemplo acima, podemos substituir a preposição “em” pela preposição combinada “no” (Prep. 'em' + Art. 'o' = Prep. 'No').

Com base nas análises acima, consideramos que a palavra anexo pode ser antecedida pela preposição “em” sem problemas, desde que a palavra esteja atuando sintaticamente na oração como um substantivo.
Contudo, "em anexo" existe, mas, em situações organizacionais, não está no registro formal. Por isso, aconselho utilizar anexo e duas derivações: anexo, anexos, anexa, anexas.
Vale ressaltar que quando a palavra anexo 
atua como adjetivo, não pode ser antecedida pela preposição em!

José Henrique Santos.

domingo, 5 de fevereiro de 2017

A SAUDAÇÃO NO VOCATIVO



Olá, amigos. Tudo bem com vocês?

Na coluna de hoje quero compartilhar com vocês sobre as saudações. É muito comum vermos nas redes sociais, nos e-mails corporativos e outros documentos, um grave erro gramatical, despercebido por muitos, a atuação da nossa "amiga vírgula" atuando em conjunto com o vocativo.
Começo relembrando-vos o que é vocativo. Segundo a definição de CAMPEDELLI, "Vocativo é o termo com que se interpela o ouvinte. É um termo de chamamento, dirigido à segunda pessoa do discurso", ou seja, quando nos dirigimos a uma pessoa, utilizamo-lo. Além disso, o vocativo atua junto a interjeição, na maioria dos casos. 
Mas, o que quero ressaltar a vocês é como iniciarmos um e-mail ou quaisquer discursos escritos, gramaticalmente correto quanto ao vocativo. A gramática nos ensina que devemos separar o vocativo do restante da oração, utilizando a virgula.
Os erros que mais tenho visto são:

"Bom dia! Cristina, tudo bem com você?"
"Cristina bom dia"
"Olá Maria, tudo bem com você?"

Vejamos que gramaticalmente as orações acima não condizem com a gramática. Agora vejamos os exemplos abaixo que condizem com a gramática:

"Bom dia, José"
"Oi, Paula, vamos ao cinema?"
"Olá, professora"
"Oi, amiga"

Ressalto que o vocativo permite apenas a vírgula, diferentemente da interjeição que aceita exclamações. É comum interjeições antecederem vocativos, exemplo:

"Ó mulher, tu és bela".
"Alô, moça da favela, que é ela?"

Para finalizar, ressalto a importância de usarmos a vírgula, pois como nos casos abaixo, a sua falta implica claramente no sentido da oração:

"Você viu o diretor Matheus?"
"Você viu o diretor, Matheus?"

"Ouça meu amor"
"Ouça, meu amor"

"Você conhece Antônia?"
"Você conhece, Antônia?"

Obrigado amigos, tenham uma excelente semana e até o próximo encontro,

José Henrique Santos.

quinta-feira, 2 de fevereiro de 2017

DIÁRIO DO JOSÉ HENRIQUE #1



Olá, amigos.
Como estão?

Inicio a nossa coluna de Português Empresarial, onde conterá dicas sobre o uso da nossa língua dentro do ambiente corporativo.
Espero que gostem!

A escrita das redes sociais.
As redes sociais têm se infincado cada vez mais na vida profissional das pessoas. É comum você ter na sua lista de amigos, pessoas que trabalham com você, inclusive os seus líderes. Mas até que ponto a sua exposição pode implicar na sua vida profissional?
Percebe-se que atualmente estamos sendo analisados a todo instante, digo no âmbito profissional, onde algumas exposições implicam nos rumos em que as nossas vidas profissionais tomarão. Suponhamos que você seja um profissional da área de Customer Service (atendimento ao cliente) e está participando de um processo seletivo para uma grande multinacional. O departamento de RH, como está analisando o seu perfil, resolve ver suas publicações nas redes sociais (o que é comum atualmente) e analisando-a, encontram vários erros nas suas postagens. O primeiro pensamento que pode surgir é: Como uma pessoa que escreve desta forma, representará a minha empresa diante dos meus clientes?!.
Veja que, se nos colocarmos no lugar desta empresa, também teríamos tal reflexão, pois a empresa será vista, diante dos seus clientes e concorrentes, como sem critério de contratação ou sem seriedade, partindo do pressuposto de que "A língua é um instrumento de poder", por conter um profissional que escreva de forma equivocada, usando a modalidade oral na escrita, abundância do uso informal, erros gramaticais e ortográficos, redundâncias e outros vícios linguísticos.
Humberto Eco dizia que a internet deu vozes a imbecis. Por isso, digo-lhes: Não sejam considerados imbecis. Mostrem o que vocês querem que as pessoas vejam sobre vocês e não o que elas podem supor sobre vocês.
Com isso, convido-o a refletir o quão e como você está se expondo nas redes sociais, tendo o senso crítico de que há pessoas que podem lhe dar oportunidades e que, as vezes, deixam-nas pela forma que você se expõe, linguisticamente.
Referência:
Bagno, M. A LÍNGUA COMO INSTRUMENTO DE PODER.

CINCO ERROS QUE COMETEMOS NA PRODUÇÃO DE TEXTOS DISSERTATIVOS


Olá Caleidoscopianas e Caleidoscopianos, como vocês estão?
Em algum momento de nossas vidas vamos ter que produzir um texto dissertativo e não adianta fugir. Mesmo que sabemos que, felizmente ou infelizmente, vamos ter que produzir tal tipo de texto, por que ainda temos dificuldades em produzi-lo? Hoje nós vamos tratar dos CINCO ERROS QUE COMETEMOS NA PRODUÇÃO DE TEXTOS DISSERTATIVOS

5 PERÍODOS MUITO LONGOS: Frases longas podem comprometer a coerência e coesão do texto. Muitas vezes temos inúmeras ideias sobre o tema, mas escrevemos as tais ideias sem objetividade e clareza. A sugestão é preferir frases curtas ou médias com, no máximo, 15 a 20 palavras.
4 TERMOS, EXPRESSÕES E PALAVRAS ÓBIVAS E GENERALIZADORAS: Um bom texto dissertativo é aquele que consegue convencer o leitor de que suas opiniões estão condizentes com a realidade. Construções sintáticas óbvias e generalizadoras comprometem os argumentos. Alguns exemplos:
ÓBVIOS: “atualmente”, “no mundo de hoje”, “hoje em dia”, “podemos concluir que”, “conclui-se”, “eu acho que”, “na minha opinião”.
GENERELIZADORES: “todos”, “nunca”, “jamais”, “único”, “sempre”.

3 EXPRESSÕES TÍPICAS DA LÍNGUA FALADA E GÍRIAS: Um dos requisitos para escrever textos dissertativos é o uso da modalidade formal da língua portuguesa. Um texto com coloquialismo e gírias não consegue convencer às opiniões do autor para o leitor. Se for usá-los, precisa deixar claro que sabe que se trata de um termo típico da língua falada.
2 ERROS ORTOGRÁFICOS: Por falta de leitura, muitos textos não são revisados e por sua vez contém erros ortográficos. Erros ortográficos comprometem o sentido do texto.
1 FUGA DO TEMA: Textos dissertativos trabalham com um tema/problema que deve ser indagado integralmente. Não podemos tratar de assuntos que são discordantes ao tema.
Tem algum erro que não tratamos nessa postagem? Deixem nos comentários. Até logo!

CINCO VÍCIOS DE LINGUAGEM QUE VOCÊ JÁ UTILIZOU


Olá Caleidoscopianos e Caleidoscopianas, como vocês estão? 
Você já uso algum vicio de linguagem no seu cotidiano? Se falar que não, com certeza está mentindo! Nós usamos os vícios de linguagem todos os dias! Vamos listar CINCO VICIOS DE LINGUAGEM QUE VOCÊ, CALEIDOSCOPIANO, JÁ UTILIZOU.

5 BARBARISMO: desvio da língua padrão contendo erro de grafia ou pronúncia da palavra
Exemplo: Mãe, liga no ASTERÍSTICO, cinco, cinco, cinco, para inserir créditos no celular.

“Asterístico” não dá né, colega? Vamos reformular a oração
Reformulado: Mãe, liga no ASTERÍSCO, cinco, cinco, cinco, para inserir créditos.

4 CACAFONIA: é um som desagradável resultante da combinação de duas ou mais palavras.
Exemplo: O relatório final foi a parte que HAVIA DADO mais trabalho para os funcionários.
Antes de mais nada, a página é totalmente amiga dos gays, mas, pensando no mundo dos negócios, existem termos mais harmoniosos. Vamos reformular a oração:
Reformulado: O relatório final foi a parte QUE TINHA DADO mais trabalho para os funcionários.

3 GERUNDISMO: consiste em locução verbal formada dos verbos auxiliares ir+estar para expressar ações futuras. Esse tipo de construção passa ao interlocutor uma postura de não comprometimento.
Exemplo: Nosso gerente VAI ESTAR ENTRANDO em contato com o senhor e VAI ESTAR RESOLVENDO o seu problema.
Nossa, Caleidoscopianos, gerundismo é não harmonioso quando escutamos; feri os nossos ouvidos. Vamos reformular a oração:
Reformulado: Nosso gerente ENTRARÁ em contato com o senhor e RESOLVERÁ o seu problema.

2 CHAVÕES: são expressões ou frases que indicam falta de imaginação e de vocabulário e prejudicam à clareza de ideias. 
Exemplo: Venho através desta singela carta solicitar o meu desligamento à empresa.
Não há erros gramaticais nesse exemplo, porém está muito rebuscado e sem objetividade. Vamos reformular isso:
Reformado: Solicito nesta carta o meu desligamento à empresa.

1 AMBIGUIDADE: são frases que apresentam mais de um sentido, comprometendo a clareza e a precisão.
Exemplo: Aquela moça encontrou o menino EM SEU quarto.
Podemos fazer um questionamento sobre essa oração: O menino estava no quarto dele ou da moça? Vamos reformular essa oração com os dois casos:
Reformulado: Aquela moça encontrou o menino no quarto dela. Aquela moça encontrou o menino no quarto dele.

Percebeu que já usou os vícios de linguagem citados? Até logo!

quarta-feira, 4 de janeiro de 2017

ESPAÇO DA TEACHER KAREN #1

Hello, guys!!! Techer Karen veio visitar a Caleidoscópio! \o/
E hoje vamos falar de um assunto importante pra quem está aprendendo um novo idioma! Falaremos de palavras cognatas.
O que são as palavras cognatas? São aquelas que têm sua ortografia muito parecida ao idioma Português, cujo o significado continua sendo o mesmo.
Essas palavras são muito úteis na tradução de um texto do Inglês para o Português, por exemplo. Elas também ajudam quem quer aprender novas palavras em inglês rapidamente, pois as palavras cognatas têm grafia bem parecidas.
Mas, não generalizem!!! Existem os falsos cognatos, eles nos enganam. Algumas palavras em inglês se parecem muito com as do português, porém possuem o significado completamente diferente.
Confiram os exemplos de cognatos e de falsos cognatos!
Enjoy it!
Teacher Karen.