Olá, amigos.
Como estão?
Inicio a nossa coluna de Português Empresarial, onde conterá dicas sobre o uso da nossa língua dentro do ambiente corporativo.
Espero que gostem!
A escrita das redes sociais.
As redes sociais têm se infincado cada vez mais na vida profissional das pessoas. É comum você ter na sua lista de amigos, pessoas que trabalham com você, inclusive os seus líderes. Mas até que ponto a sua exposição pode implicar na sua vida profissional?
Percebe-se que atualmente estamos sendo analisados a todo instante, digo no âmbito profissional, onde algumas exposições implicam nos rumos em que as nossas vidas profissionais tomarão. Suponhamos que você seja um profissional da área de Customer Service (atendimento ao cliente) e está participando de um processo seletivo para uma grande multinacional. O departamento de RH, como está analisando o seu perfil, resolve ver suas publicações nas redes sociais (o que é comum atualmente) e analisando-a, encontram vários erros nas suas postagens. O primeiro pensamento que pode surgir é: Como uma pessoa que escreve desta forma, representará a minha empresa diante dos meus clientes?!.
Veja que, se nos colocarmos no lugar desta empresa, também teríamos tal reflexão, pois a empresa será vista, diante dos seus clientes e concorrentes, como sem critério de contratação ou sem seriedade, partindo do pressuposto de que "A língua é um instrumento de poder", por conter um profissional que escreva de forma equivocada, usando a modalidade oral na escrita, abundância do uso informal, erros gramaticais e ortográficos, redundâncias e outros vícios linguísticos.
Humberto Eco dizia que a internet deu vozes a imbecis. Por isso, digo-lhes: Não sejam considerados imbecis. Mostrem o que vocês querem que as pessoas vejam sobre vocês e não o que elas podem supor sobre vocês.
Com isso, convido-o a refletir o quão e como você está se expondo nas redes sociais, tendo o senso crítico de que há pessoas que podem lhe dar oportunidades e que, as vezes, deixam-nas pela forma que você se expõe, linguisticamente.
Referência:
Bagno, M. A LÍNGUA COMO INSTRUMENTO DE PODER.
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